31 de jan. de 2010

A FORÇA QUE ME ERGUE!



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A FORÇA QUE ME ERGUE!


Tem horas que o coração sangra tão forte dando a impressão que a dor faz-se física. Um aborrecimento, uma despedida, um plano que não saiu de acordo como imaginado, uma palavra proferida ou ouvida - sem pensar ou inesperada-, uma atitude intempestiva que nos corroi o âmago em arrependimentos. Em suma, tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, aquilo que dizemos demais ou covardemente calamos, todas as vezes que nos omitimos ou fingimos não ver, são sentimentos que vão espremendo o coração até torná-lo um bagaço enchendo-nos do vazio do nada sem vida. Finalmente descobrimo-nos ermos e errantes sem sentido ou motivos para viver. Temos a sensação de que somos lixos, sobras rejeitadas. Qualquer coisa estragada ou sem valor. Todos os maus pensamentos cobrem a mente com névoa destruidora de ideias positivas.

Transformamo-nos em imenso deserto onde os bons sentimentos partiram para longe de nós. Nessas horas precisamos resgatar o pouco do sumo que sobrou no coração. Fazer uma busca interior, tentar preencher a alma com bons pensamentos, harmonizar o interno com pitadas de coragem para que saibamos muitas vezes só diante de grande dor, de ausência da luz, da alegria é que vamos descobrir a força da fé, da esperança, do renascimento.

Feito semente que morre para crescer árvore forte, assim somos nós. Precisamos deixar morrer o sentimento pequeno e maculado para crescermos em alegria e beleza, em coragem e sabedoria, em graça e luz.

Nem todo dia será luz. Por isso devemos conservar a fé para que não fiquemos eternamente na escuridão. Nem todo dia será alegria. É preciso conservar o sorriso para que lágrimas não cubram a face em dor. Nem todo dia será de ganhos. É importante, então, conservamos a esperança para que acreditemos que amanhã poderemos recomeçar livres dos erros, das perdas ou danos.

E assim tenho feito! Entre tombos e assombros, continuo sorrindo e confiante. Deus é muito mais poderoso que o mundo tenta, em vão, diminuí-lo. Por isso só nEle creio. E espero. E sou feliz. Ele é a força que me ergue!



Djanira Luz

27 de jan. de 2010

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A LIBERDADE?


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VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA A LIBERDADE?


Chega uma hora em que todo adolescente manifesta o desejo de querer sair sozinho, distante da companhia dos pais. Comigo não haveria de ser diferente. Aos doze anos minha filha pediu para ir sozinha ao colégio e alguns lugares.

O meu filho de dez anos vendo a irmã, também quis ir a padaria sozinho quando sentisse vontade de um sorvete ou comprar qualquer outra besteirinha. Como a padaria fica próximo de casa, permiti. Foi duas vezes para não querer ir mais. É que outro dia ele assistiu uma reportagem sobre crianças e adolescentes desaparecidos. Uma mãe relatou que a filha havia ido a padaria comprar pães e nunca mais voltou para casa. Havia sido levada por um homem. Depois disso meu filho disse:

“- Mãe, eu não quero mais sair sozinho. Não estou preparado para essa liberdade.”

Achei maduro o pensamento, a atitude e a ciência dele em saber não estar preparado para a liberdade. Para se ter liberdade é preciso ter responsabilidade. Ainda que uma liberdade limitada como concedi a minha filha. Para alguns lugares e determinados horários.

Hoje pensando no que meu filho disse, lembrei-me de uma amiga quando resolveu morar sozinha logo que se formou advogada. Quando estava prestes a sair da casa dos pais confessou-me o medo da liberdade que teria. Dali em diante toda responsabilidade seria só dela. Acho que como meu filho, ela ainda não estava preparada para a liberdade.

Outro amigo imaginou que o divórcio lhe daria de volta a liberdade que pensou ter perdido com o casamento. Foi tanta insegurança que adiou a conversa com a mulher e decidiu apostar mais uma vez na relação, pois no fundo, temia a liberdade. Intimamente sabia que sendo livre poderia cometer os mesmos erros dos amigos divorciados. Voltar para vida boêmia, para a night, voltar a beber e, consequentemente, aquela liberdade o aprisionaria a uma triste rotina de vícios e relações desregradas.

Depois de duas semanas de empolgação de ser livre, minha filha admitiu não gostar de sair sozinha. Volta e meia convida-me para ir junto. Nem sempre posso acompanhá-la, entretanto, incentivo para que saia, que não deixe de ir.

Agora, se eu a proibisse de sair sozinha, certamente que minha filha ficaria revoltada, agressiva. Como dei consentimento, por si só viu que essa tal liberdade fora de época não é tão boa quanto se vendem por aí.

Coloca-se sal na carne para conservá-la. Fazem assim com a carne seca. Com meus filhos dá vontade de pôr uma pitada de sal em suas bocas para que preservem seus pensamentos. Conscientes, responsáveis, sabendo que liberdade sem juízo é prejudicial. Mas, como não são carnes, eu os salgo com minhas bênçãos, pedindo ao bom Deus que os conservem assim.

Diga-me, você sabe lidar com sua liberdade ou acha que ainda não está preparado para ela?rs





Djanira Luz

25 de jan. de 2010

ASAS DA LIBERDADE...(FOTOpoema)



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ASAS DA LIBERDADE...(FOTOpoema)


Antes, solitária no escuro
Inerte, aprisionada no casulo
Agora, refletindo luminosidade
Com asas da sonhada liberdade.

Antes, na dor da transformação
Sofrendo dias de total reclusão
Agora, coloriu-a de Sol, a aquarela
Virou a linda borboletinha amarela

Antes, o tempo cruel a trancafiou
Agora, pousa livre sobre a flor
Num mundo de cores e beleza
Feliz voa admirando a natureza.

Ontem, andei presa ao passado
Carregando nos ombros um fardo
Hoje, feito borboleta "metamorfoseei"
Voo livre pelos caminhos que sonhei...







Djanira Luz

CRÔNICA PARA OS SEMEADORES DA TERRA...



Córrego Dantas - Duas Barras (Foto do meu arquivo pessoal)

CRÔNICA PARA OS SEMEADORES DA TERRA...



Se a situação não melhorar logo voltaremos ao tempo em que cada quintal havia uma horta para consumo próprio da família.

Estive em Córrego Dantas, município de Duas Barras visitando uma família que considero extensão da minha, tamanho o carinho que lhes tenho. Nas andanças por lá pude perceber a escassez de mão-de-obra nas lavouras.

Quase ninguém mais quer trabalhar com o plantio. São raras as pessoas que plantam pelo prazer de ser lavrador. Alguns ainda preservam a profissão por falta de opções de trabalho ou por não saberem executar outras tarefas.

Uma coisa é fato, não é fácil ser lavrador. É trabalho braçal diário. Cansativo. Não pode descuidar um minuto, senão corre-se o risco ter uma colheita ruim. Em algumas fazendas, apenas um ou dois da família permanecem trabalhando no plantio, na colheita e manutenção das terras. A maioria dos filhos parte para a cidade ou Capital para estudar ou trabalhar em outras áreas.

É por isso digo que vai chegar a hora de sermos compelidos a plantar nossas próprias lavouras. Quase nenhum filho quer continuar com a dura lida da família. A modernidade, o progresso e as diversas ofertas de empregos, atraem bem mais porque o trabalho da empresa, do comércio ou mesmo o trabalho autônomo não é tão desgastante quanto se trabalhar na roça.

O emprego formal ou informal garante direito a férias, descanso e não diuturnamente como é o trabalho na lavoura. Se formal, carteira assinada, tem suas folgas e merecidas férias. Se informal, você sendo patrão, escolhe o melhor momento para gozar férias ou tirar uns dias livres para folgar. Bem diferente do trabalho braçal que não tem férias, feriado, dias festivos. Nada. Pelo menos um trabalhador precisará abrir mão do lazer para ficar de plantão cuidando da plantação.

Fico pensando que essa dificuldade em se ter escolas próximas às nas zonas agrícolas possa ser mesmo proposital para obrigar os filhos dos lavradores e dos colonos a continuarem com os serviços braçais de seus descendentes. Note bem nos tantos cidadãos que desistiram de estudar pela dificuldade de chegar ao colégio. Difícil pela distância da zona rural e difícil pelas estradas ruins para se chegar a cidade onde há oportunidades de estudos do ensino médio ao universitário.

Acontece que com a modernização, com a tecnologia, com o "boom" de informações, os filhos dos lavradores já não querem trilhar pelos mesmos árduos caminhos dos pais e saem em busca de dias melhores e menos cansativos.

Penso que o Governo precisa olhar com generosa atenção para todos os abençoados plantadores do nosso imenso Brasil dando-lhes apoio, recursos e incentivos para não desistam desta abençoado trabalho. São eles, os lavradores, que acordam antes do Sol apontar, que trabalham sob Sol à pino, incansavelmente para o sustento da sua família, para que não lhes falte o pão de cada dia, nem o nosso.

Através das mãos calejadas é que nos chegam o trigo para o pão quentinho, a batata para o desejado lanche do Mac Donald’s, o manjericão que dá o toque especial as mais variadas e deliciosas pizzas do país, entre outros benditos frutos da nossa santa terra.

Que o pequeno produtor rural não desista de plantar, de colher e de partilhar o bem que brota da terra através do suor de seu rosto, das suas mãos generosas e calejadas. E que todos os lavradores honestos tenham apoio dos governantes para que nunca desanimem do edificante trabalho que executam.

E que Deus abençoe ricamente suas terras com fartas e extraordinárias colheitas.


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Djanira Luz

23 de jan. de 2010

A MULHER QUE MENTIA...




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A MULHER QUE MENTIA...


Perdera a conta das vezes que juntava palavras mesmo sabendo que nenhuma delas seriam verdadeiras. Tentava convencer-se não ser amor o sentimento gigante e sincero em sua vida. Era amor. Era fato, mas ela vivia mentindo. Na verdade, fugia. Talvez fosse a forma de suportar as ausências, a saudade, o inevitável rompimento.

- Era ilusão minha, bobagem! Eu nem gostava tanto dele assim. Fogo de palha! Coisa de mulher boboca apaixonada, só isso...

Era o que dizia. Procurava convencer os ouvintes de suas falas. No fundo, tentava convencer a si mesma. Queria provar o fim do amor sentido. Considero-a mulher mais mentirosa que cruzou meu caminho. Aliás, uma péssima mentirosa!

Há quem minta e nos convença de serem verdades suas falsas palavras. Ela não! Em seus olhos havia amor. Muito. Toda vez que se referia a ele, algo raras vezes visto, pude ver no olhar da mulher que mentia dizendo não mais amar. Será que não percebe que a boca fala, porém, o coração é quem coordena e, se a alma for sincera, nem adianta encenar outros sentimentos se não os verdadeiros? Por muito tempo, com todo jeito, tentei mostrar-lhe as mentiras que dizia. Relutou, envergonhou-se, por fim admitiu:

- Sim, eu minto. Aliás, tento. Só eu sei o quanto amo aquele homem... Só eu sei tanto que ele está presente aqui no coração. Vivas estão as memórias na mente, em cada detalhe, cada gesto dele. Nenhuma palavra esqueci-me do que foi dito. Dele para mim e de mim para ele. É incrível como tudo vivido é tão atual, tão hoje, tão agora, percebe?

Naquele instante, onde o coração abria-se em verdades, eu era única testemunha a ouvir as confissões da mulher. Sem mais enganos, a graça daquele amor, externou-se emprestando à mulher uma beleza singular. Desejei amar como ela. Na verdade, quis sê-la. Poder provar das delícias que só quem muito ama sabe sentir. Eram tão intensas as descrições da mulher que foram capazes de transferirem para meu corpo todas as suas emoções. Era como se eu estivesse lendo livro, absorvendo a história, interagindo, fazendo parte dela. É! Foi justo o que senti. A sinceridade do relato tornava tudo tão belo. A verdade é intensa, toca-nos a alma. Com um sorriso que dizia bem mais que qualquer discurso, a mulher prosseguiu:

- Sabe como amo meu querido? Como nunca imaginei sentir amor. Estando distantes um do outro, ainda assim o sinto. Bem aqui ao meu lado. Seu cheiro. O gosto do beijo. O toque das nossas mãos entrelaçadas. Amor não passa, menina! Se passar, se forem embora as lembranças, as emoções e todo sentir de quando juntos dois apaixonados, não era amor. Gosto tanto dele. Beijo suas fotografias e sei que ele recebe em seus lábios os meus nessa hora. Teletransporto-me para diante dele, numa viagem mágica que só meu coração cheio carinho é capaz desse feito. Você acredita nisso? – Riu um tanto sem jeito. Pelo gesto expressado temia ser considerada insana ou infantil.

Havia algo realmente pueril naquelas palavras. E era isso que tornava a revelação ainda mais encantadora. Amor tem de ser puro para ser verdadeiro. Acreditar nela? Eu não ouso duvidar de quem ama muito! Uma admiração sem igual crescia em mim por aquela mulher. Aliás, por ela e pela história de amor que ia sendo desenhada ricamente em detalhes singelos. E lhe respondi:

- Aumenta minha admiração por você quanto mais sei desse amor. Além da minha afeição, tem meu respeito por sua história e se me permitir, assim que estiver boa das letras, quero dizer, souber escrever contos, pretendo transformar o amor que sente, em meu primeiro romance de amor. Concorda?

Pondo suas duas mãos sobre o rosto, cobrindo os lábios, deixando apenas os olhos à mostra, num misto de espanto e alegria, respondeu-me:

- Se for para divulgar o amor, se servir para que outros entendam o significado e a importância de amar intensamente e para ninguém tentar enganar-se, mentindo não amar como eu andei fazendo. Claro que sim! Promova o amor, o mundo carece deste sentimento.

Satisfeita com aprovação da mulher, dei-lhe um afetuoso abraço e segui meu destino. Ela permaneceu ainda por alguns momentos sentada no banco da praça. Parecia querer saborear aquele momento em que havia desprendido das mentiras em renegar o amor. Já não se enganava, pois do amor não há como escapar, muito menos fingir que nada sente. Amor é a verdade de duas vidas que assumem fundir-se numa mesma estrada.

Foi esta a lição aprendida que trago comigo. Mais do que o aprendizado de assumir o que sentimos, foi o de conhecer a felicidade de se viver uma linda história de amor. Um dia ainda escrevo romance sobre esse amor...



Djanira Luz

22 de jan. de 2010

OUSADA SINFONIA...(FOTOpoema)




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OUSADA SINFONIA...(FOTOpoema)

Encostada ao violoncelo
Sonho contigo, te quero
Alma e tez totalmente nuas
Desejando que me possuas...
Como tu tocas o instrumento
Apalpa-me neste momento
Rege-me o corpo sobre cama
Em concerto de paixão que inflama.




Djanira Luz

21 de jan. de 2010

AO DEUS QUE ACREDITA EM MIM...



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AO DEUS QUE ACREDITA EM MIM...



Entrego-te, Pai, todos os problemas difíceis de solucionar. Os meus e dos amigos que pedem meu auxílio. Oh, Senhor de todo bem, peço fortaleza, serenidade e segurança. Mantenha-me de pé ante tantas provações diante de mim. Dá-me força para suportá-las e paciência para saber esperar o momento exato da solução.

Divino Mestre... Ensina-me a observar com peculiar atenção as vítimas das fortes chuvas ou de alguma catástrofe natural. Faça-me confiante como elas. Mesmo perdendo tudo conservam a fé inabalavelmente forte. Em momentos em que deveriam revoltar-se é justo quando mais te buscam e te louvam agradecidas. E eu, como filha ingrata, algumas vezes fico aborrecida com a chuva abençoada que envias para brotarem frutos que saciarão minha fome e, só pelo simples fato dela cair em dia programado para diversão... Eu que deveria mostrar gratidão pelo alimento que me vem depois dela, ainda sou capaz de ser mal agradecida... Quantos desejam chuvas e não têm para a boa colheita ou para lhes saciar a sede! Ajuda-me, Criador, a ser grata em toda e qualquer situação.

Deus Eterno, não permitas que me endureça o coração a ponto de fechar os olhos a tua bondade, a dor do meu irmão, a todo sofrimento do mundo. Faça de mim um cântaro e me preencha de bondade, de amor solidário, de perdão sem limites. Acima de tudo, Deus, que eu não só tenha palavras bonitas para expressar, seja antes, meu gesto tão mais belo capaz de me edificar e melhorar enquanto humana e tua filha.

Não permitas que use teu nome em vão ou para minha promoção. Que minhas palavras sejam reflexos da minha alma. Se há alguma gota de orgulho em mim, Senhor, retira-o o quanto antes. Quero ser uma obra tua, um exemplo de humildade, pois tu és a maior, melhor e mais sublime prova de modéstia.

Deus-Trino, apesar de acreditar em ti, tu confias muito mais em mim. Sei porque, sendo eu uma minúscula partícula deste imenso Universo, confio nos filhos que me deste. E tu, então,muito mais confias nos teus filhos, criados pelas tuas mãos misericordiosas. Espero ser merecedora dessa tua confiança e que nunca desistas de acreditar nesta filha que te louva e te ama .

Assim Seja!



Djanira Luz

20 de jan. de 2010

SEGREDOS, BOM DE OUVIR E DE GUARDAR...


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SEGREDOS, BOM DE OUVIR E DE GUARDAR...


Não sei se sorte ou azar. Se bem ou mal. Acontece que muitas pessoas confiam-me seus segredos. De graça. Do nada. Chegam e vão contando. Não precisam nem ter tanta intimidade de longas datas. Simplesmente me escolhem como boa ouvinte para guardar suas confidências.

Numa coisa elas estão certas, sou uma pessoa confiável. Guardo segredos há anos. Chego a pensar que deveriam existir cofres para depositar tanto tesouro. Sim, cada segredo revelado é como uma joia única e preciosa que tranco com cuidado. Na falta de um cofre, deposito no coração. Dele não vaza para a boca, pois não há saída. Ninguém corre risco de ser descoberto.

É muito bom poder confiar em alguém. Melhor ainda é inspirar confiança. Eu, porém, não confio meus segredos a ninguém. Não que eu não acredite na discrição dos amigos ou dos membros da família para revelar os meus. É que sei muito bem o peso e a responsabilidade em guardá-los. Nem todos conseguem conviver com certos barulhos na cabeça. Acho que aprendi desde cedo a ouvir e a silenciar. É treino de longos anos, por isso sei reter em mim o que me confessam.

Acho que pessoas me dão créditos para contar suas intimidades é consequência da minha natureza discreta, reservada. Isso conforta e aumenta a confiança para se abrirem comigo.

Quem se vale para ouvir e proteger os segredos precisa fazer as vezes de um sacerdote. Ouvir somente, não criticar e guardar para si. Cada um sabe até aonde ir e onde confiar, por isso não devemos opinar na vida ou nos segredos alheios. Só devemos dar opinião quando nos for solicitada, no mais, o silêncio é a melhor saída. Afinal, segredo é para ser guardado, não questionado, não é? Agora, se não tem certeza se pode confiá-lo a alguém, então o sensato será guardá-lo no coração.

Bem, na verdade, há alguém que sabe de todos os meus segredos. Algumas vezes acho ele que fica até com os pêlos ouriçados e, em outras ocasiões, parece querer gargalhar, mas se contém. Eu conto todos os meus segredos para o meu lêmure de pelúcia. Só fico imaginando se ele cai nas mãos de algum feiticeiro de magia negra que resolve fazê-lo falar tudo o que sabe secretamente de mim, meu Deus! Tô frita! Brincadeirinha...rs

E você, conta seus segredos a alguém de confiança ou prefere guardá-os para si?



Djanira Luz

RIO... SOB AS BÊNÇÃOS DO PROTETOR!


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RIO...
SOB AS BÊNÇÃOS DO PROTETOR!

Sob o Sol de Ipanema
Muitos criam poemas
Na praia de Copacabana
Estátua do Poeta bacana
Sobre Cristo Redentor
Tanto já se cantou
Do alto do Corcovado
Deus seja louvado!
Baía da Guanabara
Beleza encantadora e rara
Pelo bonde do Pão de Açúcar
Bons ventos refrescam a cuca
Vê-se das alturas toda a cidade
Rio, braços abertos para a felicidade
Com flechas atravessadas no coração
Salve o Santo Padroeiro, São Sebastião!



Djanira Luz

QUANDO ELA VEM NÃO DÁ TEMPO PARA MAIS NADA!


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QUANDO ELA VEM NÃO DÁ TEMPO PARA MAIS NADA!


Ontem risos soltos, casa cheia, festa. Hoje, nas primeiras horas do dia a notícia de falecimento do senhor levou para distante a lembrança dos alegres momentos vividos no dia anterior.

Incoerente o fato que muitas vezes tive medo da felicidade. Geralmente nos dias em que estava tão feliz de sentir o corpo parecer levitar, algum momento eu parava temendo o dia seguinte, pois me ocorria a frase - “muita risada hoje, choro demais amanhã”- e vice-versa.

Nunca soube se era negativismo das outras pessoas para estragar a felicidade que pairava no ar ou se era o preço a ser pago pela alegria. Tipo uma balança de equilíbrio emocional. Riso, choro. Lágrimas e sorrisos.

Mas, poxa! Não deu para digerir os bons minutos que vivi e meu coração já se encheu de dor. Não que a dor seja exclusivamente minha, a dor é de outra pessoa. Embora quando amamos, a dor alheia passa a ser também nossa. Por isso sofremos juntos se o amigo sofre.

Sabe qual o pior mal da morte? É que ela não avisa o momento exato. Algumas pessoas acometidas por grave doença ficam por muito tempo internadas em hospitais ou padecendo sobre o leito na própria casa, tendo uma morte lenta. Nesses casos a família e os amigos têm chances de perdoar ou pedir o perdão, de acertar alguma pendência sentimental. Agora quando a pessoa morre subitamente - como no caso de hoje -, seja morte natural ou acidental, não temos chance nenhuma de dizer aquilo que deveríamos ter dito. Por falta de tempo ou de coragem, vamos adiando. Por fim, ficamos sem dizer.

Aquela fala emudecerá ou aquele gesto ficará imóvel para sempre conosco. Morre-se a pessoa e com ela o que não foi dito e o que não foi feito a tempo e a hora. Então, ame e seja sincero com quem você estima. Se tiver que falar verdades diga, mas se tiver que pedir perdão, peça. Não adie mais um minuto sem calar na garganta o que tem para dizer a quem de direito. Se precisar fazer algo por alguém, faço-o hoje, agora, já! Não deixe para o depois, pois o depois pode ser tarde demais para vocês.

A vida é linda, porém, breve. Não guarde rancores, não guarde o perdão. De nada valerá ele aí preso dentro em seu coração. Deixe que o perdão voe para o coração de quem necessita recebê-lo. E se for do contrário, tenha a humildade de aceitar desculpas. De que vale o orgulho, para que lhe servirá a não ser para levar uma vida amarga, ruminando as desavenças passadas? É preciso, antes de tudo
perdoar-nos os erros, nossas falhas para depois perdoarmos o próximo.

Quando a morte levar aquela pessoa que você ofendeu ou que o tenha magoado, se você não tiver tempo para a reconciliação, em seu coração ficará a tristeza eterna do perdão que não concedeu, do sorriso que não partilhou, do abraço que não confortou, da palavra que não libertou por não ter dito o que era necessário dizer. Desta forma, você viverá acorrentado ao remorso soberbo que foi maior do que a bondade da absolvição.

Mude sua vida a partir deste momento. Distribua abraços, sorrisos, apertos de mãos. Esbanje alegria sem temer se amanhã lágrimas descerão pela face. Viva a cada minuto não se importando com o que virá depois. Risos, choros. Lágrimas, sorrisos. O importante é ter a consciência livre e o coração limpo das sujeiras que o mantém aprisionado aos sentimentos egoístas e inúteis que impedem em se ter uma vida plena de alegrias.

Sinto muito pela perda do senhor amigo. Mas, graças a Deus, louvo em dizer que não tenho a quem mais pedir perdão. Espero viver o suficiente para perdoar alguém, que porventura, me fez ou que me queira fazer algum mal.

Ontem, celebrei a vida. Hoje, choro a morte. É a vida! Lembre-se que a morte não escolhe hora, cor dos olhos, cor da pele, nem estado ou país. Vem sorrateiramente. Por isso, reconcilie-se consigo mesmo e com o outro enquanto é tempo e viva feliz!rs



Djanira Luz

18 de jan. de 2010

VIDA QUE PASSA DIANTE DO ESPELHO...


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VIDA QUE PASSA DIANTE DO ESPELHO...

Não fosse o espelho ou a fotografia, eu não sentiria os dias que se foram. A cada novo ano, a cada troca de idade não sinto diferença da menina que fui para a mulher que sou.

Continuo acreditando em muitas das coisas que cria quando pequenina. De certo que não acredito mais em Papai Noel, tampouco em Coelhinhos da Páscoa ou em Contos de Fadas com suntuosos e lindos castelos. Afirmo, porém, que não deixei de sonhar e acreditar num amor verdadeiro e duradouro. Dure o tempo que der. Com direito até finais felizes! Se houver uma separação, que seja um final assim, amigavelmente feliz.

Penso que o tempo não passou porque em meu coração ainda sonho com belos dias onde eu possa dormir com portas e janelas abertas sem medo ou perigo de algo ruim acontecer. Porém, mais que isso, acredito poder deixar as portas e janelas abertas do meu coração sem medo que meu próprio semelhante, meu irmão de sangue ou de vida, tenha coragem de me fazer sofrer.

Não vi o tempo passar porque teimo em acreditar na possibilidade de viver a paz. Muitos hão de me considerar sonhadora demais, infantil demais ou qualquer outra coisa demais. Não importa os adjetivos que usarem para me rotularem. Do jeito que vivo, só percebo que o tempo passou diante de um espelho ou de uma fotografia, pois não desisto de ser feliz a cada nova manhã, a cada novo ano ou nova idade.

Quando vejo pessoas incrédulas sobre o amor, sobre melhorias no mundo, eu não as considero maduras. Acho que, na verdade, intitulam-se amadurecidas para camuflar suas amarguras, suas dores e rancores. São assim porque deixaram adormecer a criança interior. Sem ela que conserva a visão pueril, o adulto deixa de enxergar a vida com os verdes olhos da esperança.

Sabe o segredo? É conservar bem viva a criança dentro em nós. Deixá-la agir nos momentos em que o mundo abre-nos um leque de acontecimentos tristes ou feios para que a vida não perca cores e sabores que só uma criança inocente é capaz de sentir ou enxergar mesmo numa guerra. E sabe por que desta proeza? Porque a criança percebe que tem um futuro pela frente e que a cada dia, ao passo que crescem suas perninhas, ela poderá mudar o amanhã para melhor. Por isso eu alimento todos os dias esta menina aqui dentro com sorrisos, com esperanças e até algumas lágrimas necessárias que aliviam o peito.

Partiram as brincadeiras de menina, a pureza da inocência, todos os brinquedos e certas lembranças de um tempo longe quando fui criança. Porém, a garotinha permanece viva e danadinha que só ela para fazer dos meus dias uma taça refrescante e saborosa de sorvete sabor baunilha!
Não fujo da idade nova que me chega. Não mesmo. Apenas saboreio cada uma. E se puder sentir bons gostos, a nova idade fica ainda bem melhor.

O espelho, o qual cito nesta crônica não se refere somente ao espelho objeto e sim, principalmente, aos espelhos antigos que são meus pais, onde mirei-me muitas vezes para ter o caráter que conservo até hoje. E aos novos espelhos, meus filhos, onde procuro refletir bons exemplos de lições para eles no amanhã.

E sigo feliz de mãos dada com a menina que só descobre que o tempo passa diante do espelho ou de uma fotografia, pois eu bem sei que sentimentos não envelhecem.

Ah! E tem que ter bolo todo ano! Adoro festas, barulhos de comemorações. Se Deus permitir que eu viva até cem anos, se não conseguir assoprar as velinhas será por falta de força física, não de animação! E certamente algum filho, neto, ou quem sabe, bisneto, fará isso por mim!rs



Eis que vim ao mundo envolta EM QUATRO ELEMENTOS dia 18 de janeiro de 1965!rs

17 de jan. de 2010

VEREDAS E REMANSO...(FOTOpoema)



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VEREDAS E REMANSO...(FOTOpoema)


Por onde rodou foi feliz ou até sofreu
Viu elos de amor, viu também o adeus
Atravessou pontes, alguma ela viu cair
Seja a situação vivida precisa prosseguir
Seguindo sempre sem voltar para trás
O passado deixá-lo esquecido, ele jaz
Haverá outro belo caminho a percorrer
Cada novo dia convida-nos a viver
Agora recostada na árvore bem discreta
Descansa à sombra fresca, a bicicleta
Depois de tantos caminhos e pedaladas
Imóvel, admira a paisagem sossegada...









Djanira Luz

15 de jan. de 2010

UM PEDIDO DE CASAMENTO...


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UM PEDIDO DE CASAMENTO...

- Você quer casar comigo?

Do outro lado do telefone, tomada de assombro, ela não soube o que pensar, nem o que responder. Se estivesse sentada, certamente caíria da cadeira. Sentiu que os joelhos bamberam. Afinal era tudo o que sonhou acontecer. Mas, havia passado já algum tempo sem ao menos se falarem. Antes de pronunciar qualquer palavra, correu para o quarto parando em frente ao espelho. Sempre desejou ver as feições de alguém que acabara de receber um pedido de casamento.

Havia brilho, havia luz, felicidade, satisfação, enfim, um coquetel de bons sentimentos e energias pairando sobre sua face e por todo corpo que respondia em arrepios e batidas mais acelerados do coração.

Como podia ser? Após tantos desencontros, ausências, separação, ele liga e simplesmente detona aquele pedido! A cabeça da mulher parecia o mais moderno dos processadores de dados. Eufórica pensava em tudo, em cada detalhe daquela fala que acabara de ouvir ao telefone, daquela pergunta mágica, encantada. Riu ao pensar na certeza da resposta.

Sim! Claro que sim que ela queria casar com seu grande amor. Ela nunca desistiu de esperar por ele, sabia que era amor que sentiam um pelo outro. Apenas a vida havia reservado aquele momento para eles. Lembrou-se da irmã que habitualmente repetia um pensamento “As melhores coisas são inesperadas”. Estava certíssima a irmã querida. Aquela frase ao telefone, aquele gesto, aquela boa surpresa, foi o que de melhor aconteceu em muitos meses.

-Alô! Alô! Querida? Você está aí?

Voltou a si. Precisava recuperar a voz e a sensatez. Queria muito dizer seu sim, precisava primeiro certificar-se de que aquela alegria toda era correspondida com mesma intensidade.

- Sim, estou aqui! É que preciso saber...

- Não. Ouça primeiro o que tenho a dizer... Estou decidido a casar com você. Resolvi minha situação, estou livre para recomeçar ao seu lado. Nunca tive tanta certeza na minha vida. A solução para mim é você, meu amor!

- Olha, querido, eu não prometo dias perfeitos, nem fantasiosos ou impossíveis ao meu lado. Garanto sim que terá todo amor que me cabe todos os dias da minha vida. E não prometo final feliz. Antes, garanto que teremos finais felizes. Cada dia faremos uma nova história onde iremos nos descobrindo em cada gesto, manhas, gosto, chatices, manias. Tudo com verdades e muito carinho.

- E eu quero você assim do jeito que aprendi amá-la. Com seus defeitos, com suas ideias absurdas de pensar sobre mim, do seu jeito sincero, transparente e incrivelmente belo de ser. Sem máscaras, sem mentiras. Quero que continue assim simplesmente livre para falar e fazer tudo do jeitinho incrivelmente puro que me fez apaixonar por você.

- Ah, meu amor! E também quero que seja assim para mim, pois sempre soube que você chegou sob medida em minha vida...

E foram eles viver a realidade tão sonhada em dias de intensa paixão num mundo moderno onde poucos creem que ainda se viva uma grande história de amor...

Djanira Luz

14 de jan. de 2010

QUERO CRER QUE SIM, DOM EVARISTO ARNS!



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Os que temem a vida já estão mortos”. Bertrand Russell (1872-1970), filósofo britânico.


QUERO CRER QUE SIM, DOM EVARISTO ARNS!

Quero crer que existe um lugar bonito e confortável para onde vão as pessoas que passaram por este plano terreno tentando fazer da Terra um ambiente melhor para as vidas sofredoras.

Quero crer que pessoas serão recompensadas com uma nova morada, com a paz sonhada pelo qual tanto se lutou e pregou. Não que pessoas como a irmã Dulce da Bahia, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns
e tantas outras boas almas anônimas que ajudaram e/ou ajudam ao próximo estejam pensando em recompensas ou glórias.

Não! Pessoas iguais a elas são de uma grandeza de espírito que não estão em busca de ouros ou de prêmios. Querem é resgatar dignidades das vidas desfavorecidas, maltratadas, das pobres almas, pois pessoas que se doam em gratuidade como as citadas acima, já possuem ouro em seus corações. Nasceram com riquezas cravadas no peito e na alma.

Por isso quero crer que há um lugar onde risos sejam portas; olhares sejam luzes; as vozes, suaves melodias e o chão por onde caminharem seja amor a irradiar por todo o corpo que só soube ofertar bondade fraterna.

Quero crer que há um lugar assim construído com zelo milimétrico para abrigar as vidas que só souberam dar Vida a quem convivia à beira da morte. Seja morte física ou morte espiritual.

Enquanto católica e admiradora da médica pediatra Zilda Arns que fundou a Pastoral da Criança, a qual fiz parte, numa prece por ela, dirijo-me ao Bom Deus dizendo-lhe que espero mesmo que exista um lugar do tamanho da bondade, do tamanho da disponibilidade incondicional e do amor que a Zilda Arns ofereceu para quem não conhecia sequer o sentido da palavra solidariedade.

Uma mulher que tendo bens, se fez humilde. Uma mulher que não precisava envolver-se em causas sociais, que não precisava dar-se ao trabalho de visitar regiões carentes de diversos países, podendo ficar no conforto do seu lar, junto aos parentes e amigos. Mas, não. Sabe por quê? Porque seu amor era tão divinamente grande que não cabia em si. Ela precisava partilhá-lo.

O amor daquela mulher transbordava em seus atos, em suas palavras e quanto mais doava ternura, mais ternura tinha para ofertar.
Para pessoas que como ela se doam, que dedicam a vida inteira a ajudar o próximo, eu só tenho um entendimento. É Deus agindo nelas.

Quero crer que existe um lugar para pessoas generosas como a médica pediatra Zilda Arns. E nas palavras confortantes do arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, seu irmão, termino confiante ao que ele disse onde sua irmã está neste momento:

“Está no coração de Deus” (dom Paulo Evaristo Arns)

Sim! Quero crer que sim.


Djanira Luz

13 de jan. de 2010

ENXADA E ESCADA, OFERTAS DA VIDA...


ENXADA E ESCADA, OFERTAS DA VIDA...


São os pais ou responsáveis, enquanto pequenos os filhos, que orientam seus pensamentos na intenção que eles andem por bons caminhos e companhias futuramente.

À medida que crescemos e ficamos plenamente capazes para responder por nossas atitudes, a vida oferta-nos dois objetos com intuito que façamos bom uso deles - uma enxada e uma escada -.

De posse dos vícios do álcool, fumo e tudo mais prejudicial para o corpo e mente que fizermos uso como ódio, luxúria, inveja, soberba, malquereres, os atos impulsivos, atitudes impensadas, os desejos de vingança que servirão como enxada para cavarmos nossa própria sepultura. Muitas vezes somos nós que escavamos buracos bem fundo, que nos enterrados pelas próprias mãos quando nos valemos de artifícios destrutivos.

Por outro lado, se levarmos uma vida de confiança, de amor, otimismo e mantivermos o controle da ingestão das drogas lícitas não exagerando nas doses e mantivermos distância das ilícitas e se tivermos coragem para vencer barreiras mesmo ante aos problemas a serem enfrentados, desta forma, faremos uso da escada, pois estes sentimentos nos erguem e nos levam para o alto ajudando-nos a alcançarmos grandes vitórias.

Vai depender da mente de cada em fazer uso da enxada ou da escada. Claro que a escada seria a melhor opção. Porém, caso seja necessário fazer uso da enxada, que seja pare enterrar seus dissabores, as amarguras, as saudades, o passado que não foi do jeito que sonhou, as lembranças tristes ou algo que deseja esquecer. Então, enterre! Cave fundo e tampe bem o buraco dos maus momentos e recordações que machucam lembrar. Siga subindo pela escada. Seja paciente. Suba um passo por vez até chegar no degrau certo da satisfação pessoal.

Através dos contos do livro Maktub de MalbaTahan meu pai contava algumas histórias. Os contos ajudaram-me a aprender grandes lições e a crescer com moral e ética. Quando lá atrás papai contava as histórias,mesmo com pouca idade comecei a gostar dos ensinamentos que me iam sendo passados, displicentemente, através dos contos do Malba Tahan.

Por isso que hoje eu crio histórias para que meus filhos cresçam ouvindo bons ensinamentos. Sou prova real de que mesmo que hoje eles não assimilem bem o que por ora desejo transmitir-lhes, as minhas palavras ficarão cravadas em seus corações e gravadas em suas mentes. Pois, foi justo isso que meu pai fez para mim. Tenho confiança que uma hora minhas escritas servirão também para que meus filhos saibam escolher os melhores caminhos a serem percorridos, longe da falsa felicidade que o mundo oferta.

Pode parecer piegas, mas é verdade! A única forma de convencer uma criança ou um jovem é sendo exemplo e modelo do que você tenta ensinar-lhes. A educação, a arte, a literatura são capazes de mudar destinos. Aposte nisto! Use escadas em sua vida também!rs


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Djanira Luz

11 de jan. de 2010

SILÊNCIO NÃO TRADUZ TRISTEZA...



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SILÊNCIO NÃO TRADUZ TRISTEZA...


Meu silêncio não traduz tristeza. Exprime espera, mudanças, expectativas. O que a boca não diz o coração grita. O que o corpo não movimenta, a alma dança. O que os olhos não exprimem, a mente explode em pensamentos efusivos.

Nem tudo o que o olho vê consegue captar o real sentido. Há muito mais! Há outros sentires. É preciso percepção aguçada, acostumada a outros signos da vida.

Felicidade não se encontra tão somente no sorriso dos lábios. Algumas ocasiões gestos transmitem mais felicidade que a expressão do riso. O deslizar a mãos sobre os cabelos, um leve toque dos dedos na ponta do nariz, o coçar os cantinhos dos olhos por vezes revelam alegria. São sentires saídos pelos poros em risadas despercebidas que só quem entende detalhes de amar plenamente no físico e no espírito conseguirá captar momentos de pleno perfeitos de êxtase.

Não. Não se comova com meu silêncio. Há luz na quietude. Há paz se fazendo acontecer. Paz é alegria conquistada que todos querem. Raros os que a têm.

Alguns poucos conseguem perceber musicalidade no sossego. São vozes do coração que silenciam risos transformando-os em movimentos. São sons da alma.
Mas, imperceptíveis aos corações blindados. Sons esses que são ouvidos apenas por outros corações que aprenderam a sentir e a provar da paz, da alegria serena mesmo encontrando-se num turbilhão de pensares.

Estou sorrindo, não vê? Pelos poros, pelos gestos, pela letra que me sai. Silêncio é alegria em plenitude de quem brandamente sorri por conviver ternos dias de paz.



Djanira Luz

7 de jan. de 2010

VOCÊ É UM DOADOR DE AMOR E ESPERANÇAS?


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VOCÊ É UM DOADOR DE AMOR E ESPERANÇAS?


Se sentimentos fossem suficientes para curar doenças, o amor daquele homem certamente curaria a irmã.

Nesses últimos dias tomei conhecimento deste fato que me tem feito repensar valores e sentires. Uma mulher balzaquiana, bem sucedida profissionalmente de repente se vê acometida por uma doença grave, rara e ingrata.

O irmão mora há duzentos quilômetros do hospital onde ela está internada. Incansavelmente, fraternalmente, com um amor admiravelmente belo e sincero, desce a serra diariamente com amigos ou amigos de amigos que ele vai recrutando para doarem sangue para a irmã enferma. Leva e trás de volta os voluntários doadores de sangue. Esse ritual de ir e vir já dura três meses.

São necessárias muitas doses de plaquetas para que haja a mínima possibilidade de recuperação, já que o quadro vem se agravando impiedosamente. Mas, o irmão não desiste! Uma força maior, interior, o move a ser incansável, a acordar cedo, a partir em direção ao engarrafamento do trânsito, a suportar o calor excessivo da cidade no firme propósito de salvar a irmã consanguínea amada.

Sei bem de onde provém essa energia que o mantém erguido, corajoso e audacioso em continuar acreditando na cura. Sua força não está no seu tipo físico, mas no amor que sente desmedidamente pelo outro ser, no caso, sua irmã.

Diante de fatos assim é que me certifico que nada somos. E que de um minuto para o outro a vida pode mudar inacreditavelmente. Sinto que preciso fazer alguma coisa, fazer minha parte ajudando a melhorar vidas de outras pessoas. Não posso ficar imune testemunhado tanta demonstração de amor. Casos reais assim servem para que eu não perca a fé e a esperança na humanidade.

Percebe como a solidariedade muda o mundo? Mesmo que esse mundo comece pela nossa rua, nosso bairro, nossa cidade e depois se estenda por todo o país. Basta ter atitude e coragem para mover corações ao bem maior e comum. O amor é capaz de atitudes belíssimas como esta que tenho conhecimento. Ninguém me contou, não ouvi dizer, não é boato, não está na revista ou jornais como manchete sensacionalista para aumentar a venda dos exemplares. Não! É real.

Há muito mais neste nobre gesto do irmão que luta, que corre atrás e acelera o carro para salvar a irmã. Em cada gota de sangue que consegue para a ela, vai muito mais que o plasma tanto necessário e vital. Além do seu inegável, fraterno, incondicional e imenso amor, o irmão tem levado uma corrente de doação amorosa e solidária dos amigos que se doam, rezam para o restabelecimento da saúde da mulher.

Por isso, ao invés de contaminar o outro com futilidades, com sentimentos desprezíveis, faça diferente. Contagie com belas atitudes. Doe amor. E se possível, doe sangue também. Seja um doador. Não doe somente sangue, transfira para o receptor esperanças de poder continuar vivendo com saúde.

Imagine a alegria de dormir sabendo que salvou a vida de alguém. Que não deixou uma mulher viúva, que não deixou o filho órfão, que não perdeu um amigo querido por falta de doadores de sangue.

Doar sangue é muito mais do que um simples gesto. É um ato fraterno, solidário de amor. Só quem já precisou ou se coloca no lugar de quem sofre, entende a importância da doação.



Nota:

Os BANCOS DE SANGUE nos períodos de férias e festas, principalmente no CARNAVAL, ficam praticamente com o abastecimento comprometido de bolsas de sangue, pois os doares esquecem-se de doar sangue nesses períodos. Muitos viajam e outros embriagam-se. E, justo quando ocorrem maiores acidentes e, consequentemente, são necessárias um número maior de transfusões.

Procure em sua cidade o local para doar sangue e seja um DOADOR VOLUNTÁRIO de sangue, amor e esperanças!rs


Djanira Luz





COM EXCLUSIVAS ASAS DE IDEIAS...


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COM EXCLUSIVAS ASAS DE IDEIAS...


Quando ainda não sabia andar, caminhava pelas pernas das outras pessoas, carregada em seus colos até o dia em que vi um passarinho voando, alegremente bati palminhas de excitação. Naquela hora a minha mente sorrindo revelou-me o segredo:

- Ande, menina! Suas pernas são suas asas, voe feito passarinho...

E eu andei como que voasse. Aliás, as crianças quando começam a andar parecem ter asas! Elas correm querendo alcançar o infinito.

Com o passar dos dias, observando pessoas ao meu redor, aprendi sons e, consequentemente, descobri que também podia falar. E falei!

Por um bom tempo, quando não sabia caminhar com minhas ideias, eu me vali das palavras de quem sabia dizê-las. Tomei emprestado diversas frases feitas de grande autores e poetas consagrados.

Sempre respeitando sua criativa autoria, utilizava suas falas em trabalhos, em mensagens para amigos ou para confortar alguém que precisava ouvir coisas que eu não sabia dizer naqueles tempos. Até o dia em que minha mente abriu-se dando-me asas para imaginar as mais diversas histórias. Então caminhei com minhas exclusivas pernas de ideias.

Foi aí que comecei a juntar meus conceitos e a formar minhas próprias opiniões. Nesse dia descobri-me criadora. De aprendiz, construtora.

Enquanto menina, minhas pernas foram minhas asas e quando jovem, minhas imaginações tornaram-se pernas que me ensinaram caminhar com meus próprios pensamentos.

A vida toda, seja a época que me reporte, vejo-me qual uma ave no céu, voando livre com minhas próprias asas de ideias...rs





Djanira Luz

6 de jan. de 2010

PARA NÃO ME PERDER DE VISTA!



Foto de arquivo pessoal. Fotografada em 06/01/2010 por meu filho
Aldo Brane (10 anos).rs



PARA NÃO ME PERDER DE VISTA!


Quando nasci era apenas uma penugem clarinha que com o tempo desapareceria. Não desapareceu, ao contrário, quanto mais meu cabelo crescia, aumentava aquela mecha loira.

Mamãe e as pessoas amigas diziam:

“- Você nasceu com essa mecha porque é tão boa que Deus a marcou para não a perder de vista!”

Os divertidos e os maldosos me diziam:

“- Você é tão ruim que Deus marcou com essa “mancha” para não que não fuja da vista dele!”

Cresci acreditando nas palavras maternas e amigas. Era mais sábio a fazer e menos doloroso para mim.

Raramente usava os cabelos repartidos para o lado, deixando a mecha loira visível porque eu detestava! Sentia-me a própria Mortícia do seriado Família Adams. Por conta da mecha que me destacava na multidão, ouvia muitas gracinhas, nem sempre divertidas.

Por volta dos oito deviam me achar menina rebelde, pois ouvia os mais velhos volta e meia dizer sobre minhas madeixas:

“- Que absurdo os pais dessa criança permitirem pintar os cabelos nesta idade! Imagino o futuro dessa menina!!!”

Eram poucos os que acreditavam em minhas explicações de que era mecha de nascença.

No colégio, entre os jovens colegas, quando me equivocava em algumas respostas, havia sempre aquele menino brincalhão que soltava uma piada:

“- Liga não, é seu momentinho loira burra!”

Havia, porém, alguém sempre disposto a me defender:

“- O bom é que você pode agradar a todos os garotos, como morena e loira!”

Minha melhor amiga de colégio, um dia disse-me assim:

“- Quando você ficar velha essa mecha será a primeira a ser pintada!”

Lamento ter perdido contato com essa amiga. Diria-lhe que por mais que tente encobrí-la, a mecha amarela permanece indiferente a tintura. Não adianta pintar os cabelos que ela resiste.

Passados os anos acostumei-me com a mecha. Diferente do tempo de menina onde escondia-me no banheiro e de posse do rímel preto tentava colorir, inutilmente, aquela “falha” nos meus cabelos.

Sempre que deixava a mecha à mostra era alvo de atenções. Nunca gostei de ser o centro dos olhares. Aboli definitivamente a repartição dos cabelos para o lado.

Atualmente valho-me de outra marca para não me fazer esquecer. Por Deus e pela humanidade. Hoje minha marca já não é a mecha loira de nascença. É a minha escrita.

Alegra-me saber que meus textos são úteis para o leitor. Que faça bem a um leitor apenas, Mas, se ele sentir melhoria após ler o que escrevo, é gratificante e compensador demais para mim. Não há nada melhor e recompensador do que atingir o coração e mente de quem lê um texto meu.

Agora me diz! Tem alguma mecha ou mancha escondidinha aí, hein?rs


5 de jan. de 2010

QUANDO NÃO SE PODE VIVER O AMOR...


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QUANDO NÃO SE PODE VIVER O AMOR...




As suas marcas não percebo mais em meu corpo, só o coração as conserva. Por dentro tudo demora mais a desaparecer. O batom foi-se no beijo. A língua retém o sabor amargo da separação. Poderão novos sabores devolver o gosto bom a boca? Os olhos perderam sua imagem de vista, somente quando os cerro você me surge na mente. Só o tempo, quem sabe a distância irá apagá-lo dos meus dias.

Muito já fiz para esquecê-lo. Rasguei-me em choros, deixando dilacerada a alma. Ateei fogo nas recordações coloridas, ficando em cinzas as lembranças partilhadas. De outras cores pintei meus sonhos, lavei com lágrimas a face para me limpar dentro a saudade insistente que mancha de dor o coração.

Tudo tão bom nós dois juntos! Belas horas, risos soltos e legítimos. Em seu olhar, fui seu mundo. E você foi o amor mais lindo personificado. Fomos palavras e orações, complemento um do outro. Tanta beleza em sua totalidade. Sonho realizado, vivenciado, experimentado, gozado. Combinação exata na dose do querer mútuo.

Pude ver em sua face o quanto me queria de amor. Pôde sentir na delicadeza exposta em meus gestos, a expressividade de carinho e paixão do muito que lhe quis. Constatamos "amor existe" e vale esperá-lo a hora certa de recebê-lo. Amor não é busca. Ele simplesmente chega e acontece sem data prevista, sem qualquer forma de escolha. Ele determina, se instala e se faz plenitude.

Enfim, posso afirmar que o amor é lindo. Nem sempre possível e/ou compreendido. Por isso ficaram comigo somente nossas lembranças. Amor que não se vive só restam cicatrizes. Estou tentado, então, guardar todo amor vivido e sentido como um mimo ofertado generosamente pela vida. Um belo presente que recebemos e não soubemos aproveitá-lo...





Djanira Luz

BORRACHAS NÃO APAGAM VIDAS!


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BORRACHAS NÃO APAGAM VIDAS!


Se houvesse uma borracha especial para apagar partes da vida, certamente eu faria uso eliminando boa parte dos anos da minha.

Quando criança apagaria aquela vez em que joguei água quente na lagartixa e não satisfeita, coloquei sal por cima da pobrezinha vendo as bolhas se formando. Há uma crueza ingênua na criança que chega ser perigosa, pois geralmente não se tem noção do que se faz no momento da pouca idade. Só mais tarde, de posse do discernimento é que caímos na real crueldade cometida.

Se houver reencarnação, certamente voltarei como lagartixa para sentir na pele frágil o mal que causei a uma delas.
Confesso que a culpa indireta foi de ter ouvido várias vezes, por muitas pessoas a seguinte absurda frase:

“- Quando o rabo da lagartixa sai e fica mexendo, ela está xingando nossa mãe!”

Eu amava (amo) muito mamãe e, talvez, inconscientemente o que fiz, foi uma vingança honrosa infantil na minha vã concepção. Sei que nada justifica a maldade feita, mas psicologicamente, algum estudioso deve saber explicar minha vergonhosa atitude.

Voltemos ao foco principal da crônica, a questão da borracha. Com sentimentos não tem jeito, nem objeto capaz de eliminar as rasuras dos erros ou sofrimentos passados. Como seria valioso possuir um corretivo, desses Liquid Paper usuais e poder encobrir aquilo que não me foi satisfatório, reescrever nova página com os acertos desejados.

Seria menos doloroso olhar para trás e não ver resquícios daquilo que me fez sofrer ou que me envergonha lembrar. Poder ter a chance de apagar ou encobrir partes do vivido faria de mim uma pessoa mais feliz com lembranças que não machucam ou desonram.

Há mais dores do que vergonha que gostaria de eliminar da minha vida, pois cada vez que recordo, quem se apaga de cores sou eu mesma. Quase desapareço de tanta tristeza que me invade.

Lamento aquilo que não fiz por ter desistido de lutar pela vitória, sinto ter permitido alguém querido partir sem descruzar os braços, quando apenas um aceno era suficiente para tê-lo a meu lado. Arrependo das palavras que não disse ou das que abusei dizê-las. Enfim, entre tantas outras coisas que vi e nada fiz para mudar meu futuro, padeço.

Ainda bem que a único fato que tenho vergonha é o da lagartixa. Mas, apesar de não existirem borrachas que apaguem tais atos, tanto vergonhosos quanto tristonhos, eu bem sei que há uma maneira de desbotá-los. Sempre que choro, além da vista embaçada, ofusca-me um pouco mais as tristes lembranças e suas imagens vão sendo lentamente apagadas da minha mente.

Entendo que não posso extrair de mim o que não gostei ter vivido, pois foram os meus erros e desenganos que me tornaram a mulher que sou hoje. Com falhas, risos e choros, porém, muito melhor a cada primavera.

Nossa! Tenho estado com ar tão retrospecto. Deve ser por estar na iminência de completar nova idade. É!rs


Djanira Luz

2 de jan. de 2010

CAMINHOS E ESCOLHAS...



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CAMINHOS E ESCOLHAS...



A estrada me leva ou sou eu quem a levo no pensamento por onde trilham minhas ideias neste caminhar de imagens que seguem a mil por hora. A hora voa ou serei eu quem a faço fugaz com minhas pressas ilógicas. A vida passa depressa ou serei eu quem sigo por ela sem me dar conta de que tudo nela é transitório e mutável.

Sonho e realidade confundem-se quando o desejo de possuir e o medo de não conseguir brincam na tentativa de ludibriar os percalços da caminhada. E sigo a diante. Ora o riso refrigera-me a alma fantasiando-me a mente com devaneios maravilhosos. Ora o Sol queima-me a face situando-me na rigorosa realidade.

Entre sonhos e realidade, caminho. Nem muito sonhadora para não perder o senso da responsabilidade, nem tanto realista a ponto de cegar a beleza da vida encantada com belas imaginações.

Dois pesos, duas medidas. Duas escolhas, um só caminho. O que para mim tem importância, a outro não tem valor. Uma encruzilhada de ideias! Opto, por fim, pela sensatez de encarar a realidade, de ser lúcida. Mas, ainda me permitindo vários momentos lúdicos onde a criança que habita em mim com seu doce lirismo, harmonize meus dias com graça, alegria e gotas generosas de boas e divertidas surpresas, equilibrando minha essência vital...rs



Djanira Luz

1 de jan. de 2010

CARA DE MENINO LEVADO!



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CARA DE MENINO LEVADO!

Acordei com o Novo Ano me espiando com cara de menino levado. Diante do espelho me vi com as mesmas feições do Ano que acabara de nascer – com aquele jeito de moleca que vai aprontar muito em 2010!

E é esta sensação mesmo feliz que estou sentindo! Quero conservar este frescor da virada dos ponteiros e de posse desta alegria, eu desejo preservar no decorrer do ano, não só na face, mas também no espírito, a tenra disposição para enfrentar leões que vierem pela frente.

Que seja um ou dois, quem sabe mais, hei de lembrar desta face sapeca e rir acompanhada ou sozinha para afugentar as feras-problemas que quiserem me devorar!


Como é bom sentir felicidade e poder vê-la no reflexo do espelho! Nada de novo ainda, a não ser o dia Universal da Paz – Primeiro de janeiro, ínicio do Novo Ano! Nenhuma novidade, porém, o coração prevê algo bom e novo. Ele pressente. E o meu sorriso ilumina-se crescente contagiando quem está ao meu lado. Isso é muito bom, pois faço uma corrente de bom humor saltitante capaz de alcançar o céu e talvez até cutuque algum anjinho com cara de travesso feito eu aqui agora!

Não precisa muito para ser feliz, basta deixar o coração assim leve e livre de preocupações e amar muito. Desmedidamente. Incondicionalmente. A quem quer que seja. Ser feliz é como uma bola de sabão no ar. É linda! Pode não durar tanto, mas o bacana é que dá fazer outra bola e voltar a ser feliz apreciando-lhe a beleza multicolorida.

Durante este novo ano, seja feliz! Ainda que não dure muito, mesmo que a bola da felicidade se desfaça, tente novamente. Faça outra! Existem mil motivos para estar alegre quando não se pode ser feliz sempre!

Seja feliz feito um rosto alegre de menino traquinas que quer aprontar todas. Apronte você também! Apronte para viver bons dias de alegria.


Djanira Luz

EXPLODINDO DE FELICIDADE! (FOTOpoema)



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EXPLODINDO DE FELICIDADE! (FOTOpoema)


Explode de emoção o Novo Ano
Festejam sem qualquer desengano
Promessas com dias plenos de amor
Sob as bênçãos do Nosso Senhor!rs





Que festa linda por aqui!rs
Djanira Luz
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